Days of Blood and Starlight – Opinião

Laini Taylor - Days of Blood and Starlight

Título: Days of Blood ad Starlight (Daughter of Smoke and Bone #2)

Autor: Laini Taylor

Editora: Hodder & Stoughton

Páginas: 513

Género: Young Adult; Fantasy; Angels

Sinopse: Once upon a time, an angel and a devil held a wishbone between them.
And its snap split the world in two.
Once upon a time, an angel and a devil fell in love and dared to imagine a new way of living – one without massacres and torn throats and bonfires of the fallen, without revenants or bastard armies or children ripped from their mothers’ arms to take their turn in the killing and dying.
Once, the lovers lay entwined in the moon’s secret temple and dreamed of a world that was a like a jewel-box without a jewel – a paradise waiting for them to find it and fill it with their happiness.

This was not that world.

Opinião

Bem, este livro foi uma montanha russa de emoções, não sei como cheguei ao fim inteira 😛 Adorei o primeiro e posso afirmar que amei o segundo, mal posso esperar para por as mãos em cima do último.

Em relação à história deste livro posso dizer que gostei muito. Temos dois espaços principais onde ocorre a narrativa, Eretz e Marrocos. Achei este livro mais cru e sangrento, enquanto que o primeiro foi basicamente a Karou e o Akiva a conhecerem-se e uma introdução a todo este novo mundo. Neste segundo volume vemos retratadas as guerras e batalhas entre os anjos e as quimeras, não há misericórdia e há mortes em ambos os lados, tanto de guerreiros como de inocentes. Sempre que chegava ao fim de um capítulo pousava o livro e olhava em frente, abismada com o que tinha acabado de ler. Houve cenas tão intensas e tão bem detalhadas que mexeu comigo. Houve situações que eu estava à espera e outras que me apanharam de surpresa e isso é sempre tão bom, é isso que marca a diferença entre um livro muito bom e um livro que vai para a coleção dos preferidos, como é o caso deste.

A Karou está devastada com o que aconteceu ao povo dela, com todas as recordações e com tudo o que ela vê quando volta a Eretz, ela culpa-se por tudo. Achei esta parte compreensível mas um pouco chata porque ela passa a livro todo a culpar-se e a culpar o Akiva. Ela tem de seguir em frente e fazer o que tem de ser feito. Coisa que ela lá para o fim faz e foi outra das surpresas que me deixou de queixo caído.

O Akiva, o meu querido Akiva, é preciso ele sofrer ainda mais? Ele fez o que fez ao povo da Karou porque ele viu-a a ser executada por eles. O que ele fez foi um acto de vingança, para vingar a Karou. Se concordo com o que ele fez? Talvez não, ou talvez sim. Se percebo a razão de ele o ter feito? Claro que sim. Ao longo de todo o livro ele tenta expiar todo o mal que fez às quimeras, tentando salvar o maior número possível delas. Ele tenta sempre ajudar a Karou mesmo que ela continue a tratá-lo tão mal. Karou abre os olhos.

A Zuzana e o Mik são o casal perfeito, adoro a interação entre eles e a forma como eles se dão. Ela é mesmo a melhor a amiga da Karou, procura-la até a encontrar em Marrocos e ficar para a ajudar no que pode contra aquelas criaturas novas. Ela não se importa de se por em perigo, faz de tudo para ajudar a amiga. É bonito ver uma amizade assim, sem a Zuzana não sei se a Karou se manteria completamente sã. O Mik claro está que vai sempre atrás da Zuzana, por mais doidas que as ideias dela sejam.

Cheguei ao fim tão mas tão contente, senti-me completamente preenchida. Adoro quando um livro me faz isto, dá-nos as voltas à cabeça e põe-nos o coração a mil. No fim só queremos ler mais um bocadinho, porque mesmo depois de ler 500 e tal páginas, isso soube a pouco. Um dos livros preferidos de sempre e uma das autoras preferidas também.

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